quarta-feira, 29 de abril de 2009

Yom HaAtzmaut – O Dia da Independência

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Comemorações dos 61 anos de independência de Israel


Yom HaAtzmaut – O Dia da Independência

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"Confiantes no Todo-Poderoso, então, assinamos esta declaração no solo da pátria, nesta cidade de Telavive e nesta sessão da Assembleia Provisória que tem lugar na véspera do Shabbat, no dia 5 de Iyar de 5708, ou seja, 14 de Maio de 1948. Levantêmo-nos para adoptar a Carta Constitucional que cria o Estado Judaico."
A assistência ergueu-se. Um rabino recitou com a voz trémula de emoção uma oração implorando a bênção de "Aquele que nos ajudou até agora". Os membros do Conselho Nacional assinaram, então, um por um, o pergaminho. Os acordes da Hatikvah ecoaram novamente pela sala, sob um silêncio profundo da assistência. Eram 16 horas e 37 minutos. Ben Gurion bateu mais uma vez sobre a mesa e declarou:
"Nasceu o Estado de Israel. A sessão terminou."
Desde aquele 5 de Iyar de 1948 até ao dia de hoje, são exactamente 61 anos. Por determinação do Knesset, desde 1949 que este é um feriado nacional. É a festa nacional do povo judeu, o dia em que foi declarado o estabelecimento de Medinat Israel, o Estado de Israel.
Tal como uma transição, uma passagem do passado para o presente, assim o Dia da Independência se segue ao Dia da Memória, que se celebrou ontem. Mas, se ontem as bandeiras estiveram a meia-haste, hoje estão no topo do mastro.
As comemorações iniciam-se no Monte Herzl, ao começo da tarde. O Monte Herzl situa-se no Centro da cidade de Jerusalém, onde se encontra um cemitério destinado a abrigar os heróis de guerra do Estado de Israel e seus chefes de estado e governo, além de ex-presidentes do parlamento.
Hoje, feriado nacional, o Dia da Independência, facilmente podemos apreciar um número invulgar de bandeiras de Israel nas janelas das cidades. Da mesma forma, há lugar para apresentações artísticas de bandas de música nos jardins e outros tipos de manifestações culturais. Fogos de artifício, paradas militares e navais, assim como a ocupação dos locais mais florestados para pic-nics familiares, tornam este dia um pretexto de convivência sadia entre todos, com a íntima consolação de viverem, finalmente, os dias em que a oração "Para o ano, em Jerusalém!" se tornou uma realidade permanente.


Eduardo Fidalgo
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